Sistinas
Monjas
#2

Monjas

O vampiro olhou fixamente para a janela fechada.

Lá dentro, em algum lugar, estava sua amante predileta. Era quente e odiava ser possuída por ele. E a cada manhã acordava frustrada por ter cedido aos pecados da carne, e orava a Deus por proteção.

Coitada. Estava à beira da loucura, e ele adorava aquilo!

O vampiro forçou levemente o vidro e a janela cedeu. A criatura se esgueirou e conseguiu enfim entrar novamente no convento. Não era muito difícil. As trancas que as freiras colocavam por dentro não duravam mais que dois minutos. Talvez segurassem um ladrão comum, um humano normal. Mas quando se tem garras capazes de rasgar um homem ao meio, trancas e vidraças não são problemas.

Mal podia esperar para tocar de novo aquela coisinha macia, quente e saborosa com cheiro de suor feminino. O simples fato de saber que a irmã Christine não usava nada por baixo do hábito lhe dava prazer. A primeira vez em que transaram foi fantástica. Ela sangrou muito, e o vampiro bebeu até a última gota enquanto a freira chorava em vão.


Irmã Christine era branca, olhos azuis profundos e longos cabelos negros. Estava se lavando, tentando sentir "a presença", que era como ela chamava aquilo, um misto de desejo e medo em forma de homem. Sempre vinha nessa época do mês, ele queria seu sangue.

Molhava as coxas com a água e esfregava vigorosamente, como se isso lavasse ou mesmo amenizasse as vezes que ela abriu as pernas para receber o cavaleiro negro. Sabia que era uma pecadora e que não teria redenção. Continuou a se lavar. Encheu a palma da mão de água e levou até a virilha. Molhou sua intimidade e percebeu-se de repente como estava excitada. Por um momento deixou-se imaginar se o vampiro viria esta noite ou não.

Foi quando o sentiu presente. Sua pele arrepiou toda e ela olhou para a porta de seu quarto. Queria não acreditar, mas lá estava ele. Parado, olhando com a luxúria infernal que a atraía tanto.

-Boa noite, irmã.

A freira ficou sem ação, como sempre. Derrubou a bacia cheia no chão e sentiu vontade de gritar quando a água molhou seus pés, mas sabia que não podia!

-Acalme-se minha pombinha. Quero apenas o que sempre me dá.

-Cria das trevas, me deixe em paz!

-Seu espírito diz isso. Seu corpo, no entanto, me deseja. - riu o vampiro.

-Se me tocar novamente...

-Não negue. Quero você. E a terei por toda a eternidade.

A freira sabia que ele falava sério. E que se tentasse se matar durante o dia nunca alcançaria a graça para sua alma. As madres pregavam que coisas horríveis ocorriam com as almas dos suicidas, e irmã Christine queria a redenção dos céus! "Deus, me ajude!" - pensava.

-Me servirá esta noite e em todas outras que o desejo me incendiar - provocou o vampiro.

Irmã Christine não sabia mais o que fazer, queimava de luxúria pela figura de negro também, embora tentasse negar. Recuou um passo, mas o vampiro caminhou em sua direção. A freira sentiu-se acuada na parede, indefesa.

-Quero você.

"Não me deixe cair em tentação..."

O vampiro se aproximou da mulher. Estava muito perto e ela virava o rosto para o lado, sem poder encarar aquela criatura.

-Olhe para o que sou.

Irmã Christine rezava em silêncio. O olhar de puro medo fitava o chão, buscando forças em algum ponto invisível.

"Deus, não me deixe cair..."

O vampiro então a pegou pela cintura. A mulher sentia o hálito fétido do morto vivo e seu estômago embrulhava. Uma lágrima de desespero escorreu pelo azul de seus olhos. Suas mãos suavam...

"...santificado seja vosso nome..."

Irmã Christine sentiu o tecido do hábito roçando em suas coxas, subindo aos poucos. As mãos ásperas da criatura acariciando sua perna.

-Quero você esta noite, irmãzinha. Será minha novamente.

A freira tentava fechar as pernas do avanço da criatura, mas temia enfurecê-lo. Seu desejo começava a crescer também.

-Como você é quente. E me quer, não é?

-Meu corpo é seu criatura, mas nunca poderá macular minha alma!

-Que tocante. Pouco me importo com isso. Minha necessidade é material, irmãzinha. Quero sexo, quero sangue.

O vampiro fitava os olhos profundos de irmã Christine agora. E foi olhando para ela que alcançou o meio de suas coxas.

Quando sentiu a mão fria, quase gelada, ela suspirou. Seu corpo se entregou. E nessa hora abriu as pernas instintivamente e ansiou pelo toque mais profundo da mão das trevas.

-Hum, como está molhada essa minha prostituta.

"DEUS, como é bom... NÃO, não quero!" - remoía os pensamentos enquanto sentia sendo invadida pelos dedos do vampiro. Fechou os olhos e tentou segurar um gemido de prazer que teimava em escapar de seus lábios.

-Quero sentir você derretendo em meus dedos.

"Ohhhhhhhhhh maldito, me invade.... coloca em mim logo!"

Christine mordia seu próprio lábio com medo de deixar escapar algo. Queria pedir tudo a ele, queria ser sua fêmea, sua putinha...

-Diga que me quer, irmãzinha. Você treme em meus braços, sei o quanto precisa disso.

-Maldito! "Hummmmm, que gostoso..."

O vampiro passava as longas unhas nas coxas dela, e apalpava seu seio firme por cima do hábito. Sentia os mamilos durinhos por baixo do tecido.

"Me come... Por favor!"

-Não gosto de seu silêncio. Quero ouvir você implorar por mim!

Irmã Christine abriu os olhos e o encarou pela primeira vez. Profundamente, com selvageria, mas permaneceu calada. Seu olhar era explícito, de desafio, e o vampiro se enraiveceu:

-Quer ser bem fodida, não é? Quer me sentir bem fundo? Quer pecadora?

A criatura começou a massagear o clitóris endurecido da freira. O corpo dela tremia todo e Christine, suando, ainda olhava para ele, segurando o gemido forte.

"Não me torture... Te quero, me come logo. Agora!"

-Peça por mim.

"Venha, eu te quero. Quero ser a mais vadia das mulheres!"

-Peça, sua grande prostituta católica, peça!

"Oh Deus... Porque me deixa cair nessa tentação e depois me tortura?"

O vampiro soltou a freira para abrir a calça. Olhava para ela ameaçadoramente enquanto soltava o cinto.

"Oh Deus, porque devo sofrer assim? Estou envergonhada! Sou sua serva mas não posso negar meu tesão, nem as consequências do meu pecado!"

-Veja como estou duro. Sinta.

Enquanto dizia isso, o vampiro esfregava o membro nas pernas de irmã Christine.

"Não me faça esperar, me come maldito vampiro! TE QUERO!"

-Vou te penetrar safada, e quero ouvir seu gemido.

Ergueu uma perna da freira e expôs a vagina dela pela primeira vez ao olhar. Passou as unhas nos pêlos bem aparados da mulher como um carinho profano e a penetrou...

-Ahhhh! - ela gemeu forte, enfim preenchida.

O vampiro caprichou. Entrou pela umidade de Christine até o fundo. Penetrava devagar olhando para a freira encostada na parede, seus movimentos começando a acelerar aos poucos.

-Uuuuhhhh... "Deus, me perdoe!"

-Estou te fodendo, vagabundinha de convento.

-Vem, te quero... - gemeu Christine, confessando em voz alta pela primeira vez.

O vampiro intensificou os movimentos. Ia e voltava dentro da freira com ferocidade. Começou a machucar o sexo dela.

"Me machuque! Isso, Deus está me punindo, devo sentir muita dor..."

-Meu cavaleiro negro, me possua... Mais forte!

Um brilho avermelhado assumiu o olhar do vampiro, a besta furiosa que aflorava.

-Me machuque, maldito! Venha para dentro de mim, mais forte!

O vampiro não falava mais. Soltava um grunhido às vezes e continuava a penetrá-la em inquietante silêncio. Os seios de Christine balançavam muito e ela jogou a cabeça para trás...

-Me come, me fode... Faça meu pecado valer a pena!

Num rompante de fúria, o vampiro rasgou o hábito da freira, expondo todo o corpo branco de Christine ao seu prazer. Ergueu ainda mais a perna dela, que nessa hora já estava dolorida de tanto ir e voltar em êxtase, e a estocou novamente, o mais fundo que pôde.

-Ahhhhhhhh goza na sua vagabunda! Me enche de... Apaga essas chamas do inferno que me queimam por dentro, vai!

-Putinha de convento, vagabunda católica... grunhia a criatura, repetidamente, por entre os caninos.

Christine estava gozando. Era daquela selvageria que gostava. Sentia dor em cada músculo de seu sexo, e parecia que seria empalada por aquele membro nervoso que a penetrava. Cada vez mais fundo, cada vez mais forte!

-Me batiza com sua porra, cria das trevas! Me faça pecar mais! - gritou, nervosa.

O vampiro teve um violento espasmo devido a seus músculos atrofiados pela falta de vida, e então soltou seu sêmen estéril dentro da freira. Ela sentiu o caldo espesso e frio do vampiro escorrer por suas entranhas...

-Me molha mais, eu quero mais. Não estou tão quente como você gosta?

O vampiro olhava para freira de maneira estranha quanto ao orgasmo que tiveram juntos. Gostou daquilo. Fez silêncio. Só se ouvia a respiração ofegante de irmã Christine. Seus seios volumosos de mamilos marrom escuros subiam e desciam cadenciados conforme se recuperava do gozo. Ele podia ouvir as batidas do coração dela, rápidas, se acalmando aos poucos.

-Me possua novamente. Eu quero de novo. Venha, comece a brincar aqui dentro...

O vampiro retirou seu membro de dentro dela. Pingava uma mistura viscosa de esperma, suco vaginal e sangue menstrual.

-Quero você, meu vampiro.

-Quero seu sangue... - ele retrucou.

-É todo seu, assim como meu sexo é seu. Sei que gosta de mim nessa época!

O vampiro se abaixou, abrindo de vez o hábito estraçalhado da freira e lambeu todos os vestígios de sangue da coxa e virilha dela. Irmã Christine segurou a cabeça dele entre suas pernas e sorriu feliz. Sentia-se desejada como nunca antes. Apesar do pecado, entendera o que era ser mulher, no sentido carnal. A inevitável comparação com Eva veio à sua mente.

Após lamber todo o sangue que escorria, o vampiro ergueu-se novamente e fitou Christine nos olhos. Sabia o que viria agora. Ele a faria dormir e sumiria noite adentro, e ela acordaria ainda ardendo de desejo horas mais tarde.

-Não... - ela resmungou.

-O que ainda quer? A minha escuridão?

-Me deixe lamber seu sangue. Quero sentir seu gosto...

O vampiro nem respondeu. Christine ajoelhou-se e pegou em seu membro ainda lubrificado pelo sexo. Estava avermelhado com o sangue dela. Levou a boca e quando sua língua o tocou se sentiu a mais perdida das mulheres. Como queria aquilo! Sentia até vergonha de tanto tesão que nutria por aquele membro molhado. Lambeu uma vez, e foi quando algo aconteceu.

Um estrondo assustou os dois amantes profanos. O vampiro estava meio extasiado ainda e não conseguiu recompor-se tão rápido. Atrás dele a porta abriu-se de repente, onde uma mulher fitava os dois com o olhar enojado. Christine ainda ajoelhada olhou incrédula para a figura na porta, por detrás das pernas de seu vampiro erótico.

-Irmã Celine? Madre?

A mulher não disse nada. Atrás dela dezenas de silhuetas de mulheres se acotovelavam para saber o que acontecia no quarto da pecadora. Então Celine gritou:

-Maldita criatura das trevas!

O vampiro nesta hora já estava refeito do susto. Subiu rapidamente as calças, e jogou-se contra o mar de mulheres rosnando para assustá-las. A tática deu certo. As freiras se encolheram e o vampiro pulou para o andar superior. Antes mesmo que a Madre gritasse "peguem-no", ele já estava atravessando a janela e caindo na noite lá fora.

Irmã Christine nunca se sentiu tão perdida. Perdeu sua fé após as várias sessões de sexo com o vampiro. Percebeu de repente que não passava de uma pecadora miserável que trocou o seu voto em Deus por algumas míseras noites de prazer carnal. Ainda ajoelhada no chão frio, ela desabou enquanto Irmã Celine e mais cinco freiras adentravam seu quarto.

-Ela conspurcou nosso santuário. Deve morrer. - sorriu Celine.

Uma das freiras deu um passo em direção à Christine e a jogou na cama. "Amarrem-na!"

O vampiro podia ouvir as vozes das freiras lá dentro. Estava sentado no telhado olhando para a lua cheia. Sofria junto com Christine, nesse momento. E sentiu pela primeira vez algo por ela. E não era apenas desejo nem sede de sangue. Chorou lágrimas vermelhas quando Christine começou a gritar. Não podia entrar lá de novo, pois agora aquelas bruxas estariam preparadas para ele. Elas tinham pactos sobrenaturais, era a lenda que corria. Baixou a cabeça e se concentrou no sofrimento de Christine.

-Olhem essas mordidas profanas no corpo e no sexo dela! Vai se transformar numa criatura das trevas! - gritou a Madre, com exagerada cerimônia. Uma das jovens freiras, afastada na penumbra num canto do quarto deixou nesse momento sua mãozinha escorregar discretamente para dentro da calcinha. A imagem da freira atada nua à cama, com o corpo cheio de chupadas, unhadas e mordidas era altamente erótica.

-Vejam também os seios impuros, ela deve morrer!

-Me soltem... - choramingava Christine. Fechou os olhos, e rezou por proteção. Apesar de saber de seus pecados, achou que Deus não a abandonaria. Mas mudou de ideia quando abriu novamente os olhos. Irmã Celine já erguia uma estaca de madeira sobre seu peito nu.

-Não faça isso, estará me condenando, Madre! - gemeu a pecadora.

-Já está condenada irmã. Eu sou apenas a mão do destino!

Irmã Celine desceu a estaca e afundou bem entre os seios de Christine. O sangue espirrou pelos lençóis da freira, e as outras mulheres no quarto esconderam os rostos entre as mão para não assistirem ao resto.

-Morra pecadora! - gritou - "Se não pôde ser minha, nunca será de ninguém!" - pensou logo após.

No telhado, o vampiro sentiu toda a dor final de sua amante. Ficou ali por mais duas horas, e viu enfim duas freiras saírem com o corpo de Christine enrolado em lençóis úmidos de sangue. Jogaram a pobre numa valeta atrás da capela e jogaram terra por cima. Voltaram as duas para dentro, assustadas.


Duas noites se passaram após a morte de Christine. Celine estava em seu quarto, penteando os cabelos. Era vaidosa, e poucas sabiam de sua atração por jovens noviças que ali passavam. Ela era cuidadosa em suas escolhas e a única que tinha desafiado seus encantos agora estava morta.

"Christine, poderia ter sido minha..."

Olhava para o espelho quando ouviu algo animal, baixinho, quase imperceptível. Mas anos de vigilância sobre freiras fogosas fizeram de irmã Celine uma mulher com sentidos aguçados. Ela deixou o pente sobre a cômoda e foi averiguar. Abriu a porta e andou silenciosa pelo corredor. Checou todas as portas. Alcançou o saguão. Nada. O ruído sumira!

Voltou ao seu quarto. Ainda sonhava com a luxúria que tinha presenciado. Irmã Christine ajoelhada, a boca cheia com o sexo daquela criatura das trevas, enquanto massageava lentamente as bolas dele e...

Não terminou o raciocínio. Sentiu toda a pele de sua nuca arrepiar e por um segundo viu-se perdida. A mulher controladora que era foi pega de surpresa! O vampiro chiava baixinho atrás dela. Os olhos vermelhos, injetados de ódio, fixos nela. Celine quis gritar, mas de alguma maneira, sabia que não podia. Foi tentando achar algo para atacar o vampiro, se afastando, até que caiu na cama. Ele sorriu, e se aproximou.

-O que ela fez a você, maldita?

-Ela pecou, mereceu a morte!

-Sinto o cheiro do pecado em você também, Celine...

-O que quer de mim?

-Vim cobrar uma dívida de sangue, Madre.

Celine era puro terror. Sentia vontade, mas não conseguia gritar. O vampiro montou nela e estraçalhou seu hábito negro. Ela tentava se debater, mas nada podia fazer.

O vampiro mordia seus seios com volúpia. Mordeu forte seu mamilo esquerdo e o arrancou fora.

Um som débil, enfraquecido, foi só o que Celine conseguiu gemer.

A criatura mostrou os caninos afiados para sua presa, e caiu em seu pescoço. Ela sentiu muita dor quando os dentes perfuraram sua carne, e tontura enquanto ouvia o vampiro sugando todo seu sangue!

-Pare, por... favor... por Deus...

"Deus?" O vampiro continuou a chupar forte o ferimento. Sugou por longos minutos e prolongou o sofrimento dela o máximo que pôde.

Levantou-se por fim, olhando para a freira quase morta, que tentava se levantar em vão. Quase não conseguia erguer o braço mais. Viu o vampiro abrir suas pernas e sentiu algo invadir sua intimidade. Não sabia ao certo o que era, mas parecia que o sangue escorria de dentro de si também! Olhou em pânico para baixo, vendo o vampiro sugando sua vagina com a força de mil demônios. O sangue tingia seus lençóis com um vermelho forte, e a fazia se sentir cada vez mais fraca. Antes de desmaiar, abriu os lábios, fez força, mas nada saiu deles.

Acordou meio atordoada. Viu várias mulheres ao seu redor, e tentava em vão falar algo. Não podia. Viu-se deitada em forma de cruz na sua própria cama, e sangue por todos os lados. Antes mesmo que pudesse mudar de posição, uma freira desceu uma estaca que lhe varou o peito e só parou quando encontrou o colchão abaixo. Celine gritou enfim, como que liberta de algum encanto. Engoliu sangue e se engasgou nele...


O vampiro cavou mais um pouco. Viu uma ponta do lençol branco que envolvia Christine na terra úmida pelo orvalho noturno. Tirou o corpo dela dos panos sujos. Christine já estava com os lábios e unhas roxos pela morte. A estaca ainda permanecia atravessada em seu peito. O vampiro pegou o pedaço de madeira com firmeza, e o retirou devagar. Não queria deixar cicatriz alguma naquela mulher.

Passaram-se alguns minutos de inquietante silêncio. A lua banhava o corpo nu de Christine, largada pela vida nos braços do vampiro. Eis que então um olho azul se abre. A pecadora agora renascida tenta se erguer, mas ainda não consegue. Ele a abraça como uma espécie de proteção, e sussurra uma maldição noturna no ouvido dela.

Christine levanta-se enfim, e olha fixamente para o vampiro. Anda um pouco nua pela floresta, olha para si mesma, e quando entende o acontecido, abre os braços na direção dele, pedindo outro abraço. O vampiro vem até ela, e os dois trocam o primeiro beijo sangrento de suas novas vidas.

Em algum lugar, poucos metros dali, cerca de trinta mulheres dispostas em círculo queimavam o corpo mutilado e decapitado de irmã Celine...


Comentários do autor

"Monjas" provavelmente é o conto mais conhecido de Sistinas, a síntese da depravação da cidade. Todos os elementos básicos estão lá: o romance e a religiosidade distorcidos, o vampiro, o sexo animalesco...

Foi publicado originalmente em 15.06.00.


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